Os tokens de serviços e NFT (tokens não fungíveis) — doravante designados por criptoativos — descritos no presente documento podem ser considerados de elevado risco, podendo inclusive perder totalmente o seu valor ou liquidez, ou não serem resgatáveis pelo serviço descrito, em caso de fracasso ou interrupção do projeto Lerium.
Os tokens e NFTs que venham a ser adquiridos não serão objeto de custódia por entidades autorizadas nos termos da lei portuguesa ou europeia para a prestação de serviços de investimento, e a tecnologia de registo prevista para utilização (blockchain) é inovadora, comportando riscos significativos.
O emissor dos criptoativos é o único responsável pelo conteúdo do presente whitepaper de emissão de tokens. O presente documento não foi revisto nem aprovado por qualquer autoridade competente de qualquer Estado-Membro da União Europeia.

A detenção de tokens acarreta vários riscos, sendo enunciados de seguida alguns dos mais relevantes, não se excluindo a existência de outros. Estes riscos podem originar a perda total dos tokens ou do seu valor. O titular do token ou NFT compreende e assume, de forma consciente e informada, todos os riscos associados. Em caso de perda de valor ou qualquer outra ocorrência, o emissor não se compromete a compensar de forma alguma os titulares dos tokens.

1. O valor das participações e o rendimento obtido podem variar substancialmente, podendo o investidor perder a totalidade do montante investido.
2. Investimentos em projetos em fase inicial apresentam risco elevado e exigem uma compreensão aprofundada do modelo de negócio.
3. Os criptoativos abrangidos pela Circular n.º 1/2022, de 10 de janeiro, da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), relativa à publicidade de criptoativos apresentados como objeto de investimento, não estão protegidos por mecanismos como o Fundo de Garantia de Depósitos ou o Sistema de Indemnização aos Investidores.
4. Os preços destes criptoativos formam-se sem os mecanismos de transparência e supervisão típicos dos mercados regulamentados.
5. Muitos criptoativos apresentam baixa liquidez, dificultando a alienação sem perdas significativas.

1. As tecnologias de registos distribuídos (DLT) ainda se encontram em fase de maturação, com possíveis falhas de funcionamento ou de segurança.
2. Utilização de carteiras digitais incompatíveis: para ser compatível, o wallet deve suportar o padrão ERC-20. A não conformidade poderá resultar na perda de acesso aos tokens.
3. Os sistemas blockchain baseiam-se em protocolos de consenso suscetíveis a ataques, os quais podem comprometer o registo e, consequentemente, provocar a perda total dos criptoativos.
4. O anonimato dos criptoativos pode atrair atividades criminosas, como o furto de chaves privadas, tornando a recuperação dos ativos extremamente difícil ou impossível.
5. A custódia dos criptoativos é da responsabilidade exclusiva do titular, quer através de uma carteira pessoal, quer através de um serviço de terceiros sem qualquer ligação à empresa. A empresa não presta serviços de custódia.

• A aceitação dos criptoativos como meio de pagamento é ainda muito limitada e não existe obrigação legal de os aceitar.

1. Riscos Relacionados com a Oferta e Negociação

   Riesgo de liquidez: • Risco de liquidez: não é garantida a inclusão do token em mercados secundários ou a existência de liquidez suficiente em mercados OTC (over the counter). A empresa não é responsável por variações de preço, pela cotação do token, nem por qualquer risco de iliquidez.
   • Mesmo que o token venha a ser cotado em plataformas de terceiros, estas podem não dispor de liquidez suficiente, estar sujeitas a riscos regulamentares ou encerrar atividade.
   • A volatilidade dos preços é uma característica esperada, e o comprador assume integralmente todos os riscos especulativos e os aqui descritos.
   • Reitera-se que estes ativos não são abrangidos por mecanismos de proteção ao investidor nem por regras de formação de preço típicas de mercados regulamentados.

2. Riscos Relacionados com a Execução do Projeto e/ou com o Emissor

   Risco de informação prospetiva: certas informações contidas no whitepaper são meramente estimativas, nomeadamente projeções financeiras ou de crescimento. A realidade pode divergir substancialmente dessas previsões.

   Risco regulatório: A evolução legislativa em Portugal ou na União Europeia pode vir a impactar negativamente o funcionamento do projeto, exigir adaptações significativas dos smart contracts ou, até, implicar a sua cessação.

   Risco de fracasso ou abandono do projeto: A iniciativa da empresa poderá não atingir os objetivos descritos, por falta de interesse do mercado, financiamento, viabilidade comercial ou outros fatores concorrenciais.

   Risco de concorrência: Outras empresas podem vir a oferecer serviços semelhantes, afetando a competitividade e o sucesso do projeto.